Posted by : itarary
12 de mar. de 2011
Fabricante: SEGA
Plataforma: PS3
Estilo: Ação
Lançamento: 2010
Ídiomas: Inglês
Formato: Iso
Tamanho: 17 Gb
Plataforma: PS3
Estilo: Ação
Lançamento: 2010
Ídiomas: Inglês
Formato: Iso
Tamanho: 17 Gb
Servidor: Fileserve
Yakuza 4 (Ryu Ga Gotoku 4 no Japão) é o quarto jogo oficial, e o segundo para Playstation 3, da franquia que é considerada por muitos o sucessor espiritual de Shenmue, também da SEGA.
Quarto loop
Yakuza 4 se passa novamente na fictícia cidade de Kamuro, o local predileto dos bandidos e o cenário perfeito para muitos acontecimentos. Por óbvia consequência, quase todo o conteúdo presente em Yakuza 3 foi reaproveitado nesse jogo. Apesar de existirem novos cenários e atividades, é inegável a sensação de dejà vu e inevitável o jogador tratar esse novo capítulo como um mero DLC por diversas vezes.
O jogo peca muito em aspectos tecnicos – texturas simples, iluminação básica, serrilhados, modelagens precárias, movimentação robótica. Itens que seriam aceitáveis apenas na geração passada estão presentes aos montes em Yakuza 4. Por outro lado, a ambientação e o design da cidade é muito bem trabalhada, com ruas movimentadas e construções distribuídas de tal maneira que às vezes é de duvidar se aquela cidade é realmente inventada. Outro fator positivo são as cutscenes pré-renderizadas, onde apresentam cenas superiores em absolutamente tudo, desde texturas e modelagens à movimentação dos personagens realizada por captura de movimentos de atores reais.
O trabalho sonoro também não é dos melhores. As músicas de Yakuza 4 não prendem, sendo várias delas reaproveitadas dos títulos anteriores, e quando não são, simplesmente são pouco inspiradas na maioria das vezes. Além disso, grande parte do jogo não é dublado. Em compensação, o som ambiente continua competente, passando bem a vida agitada da população na cidade, por exemplo.
Quatro lendas
Yakuza 4 retrata, dessa vez, a vida e o destino não apenas do eterno protagonista Kiryu Kazuma, como também de outros três personagens: Akiyama, um empresário que trabalha com empréstimos; Saejima, um foragido; e Tanimura, um detetive. Apesar da temática seca e pesada, Yakuza 4 consegue manter bem uma linha simples de narrativa, enquanto aposta mais nos pensamentos e sentimentos dos personagens no mundo do crime organizado. Como consequência, nasce uma faca de dois gumes: se por um lado a história fica fácil de entender, fica igualmente previsível muitos dos acontecimentos mostrados.
Certamente um dos pontos fortes de Yakuza 4 fica por conta dos personagens. Todos eles são extremamente bem trabalhados em termos de personalidade, fazendo o jogador se apegar rapidamente ao elenco e aos acontecimentos. As cenas recheadas de drama, com auxílio da dublagem impecável dos japoneses e das expressões faciais convincentes das cenas pré-renderizadas, isso tudo sem esconder violência, são motivos o bastante para acompanhar mais de perto um pouco da máfia da terra do sol nascente.
O jogo se divide em capítulos, sendo os primeiros dedicados exclusivamente para um personagem diferente. Infelizmente a idéia do jogo carregar quatro protagonistas foi desperdiçada pelo enredo linear, pois só é possível escolher qual personagem usar pra prosseguir nas partes finais e em side quests, e mesmo esses, não alteram em nada os acontecimentos mostrados.
Quarto loop
Yakuza 4 se passa novamente na fictícia cidade de Kamuro, o local predileto dos bandidos e o cenário perfeito para muitos acontecimentos. Por óbvia consequência, quase todo o conteúdo presente em Yakuza 3 foi reaproveitado nesse jogo. Apesar de existirem novos cenários e atividades, é inegável a sensação de dejà vu e inevitável o jogador tratar esse novo capítulo como um mero DLC por diversas vezes.
O jogo peca muito em aspectos tecnicos – texturas simples, iluminação básica, serrilhados, modelagens precárias, movimentação robótica. Itens que seriam aceitáveis apenas na geração passada estão presentes aos montes em Yakuza 4. Por outro lado, a ambientação e o design da cidade é muito bem trabalhada, com ruas movimentadas e construções distribuídas de tal maneira que às vezes é de duvidar se aquela cidade é realmente inventada. Outro fator positivo são as cutscenes pré-renderizadas, onde apresentam cenas superiores em absolutamente tudo, desde texturas e modelagens à movimentação dos personagens realizada por captura de movimentos de atores reais.
O trabalho sonoro também não é dos melhores. As músicas de Yakuza 4 não prendem, sendo várias delas reaproveitadas dos títulos anteriores, e quando não são, simplesmente são pouco inspiradas na maioria das vezes. Além disso, grande parte do jogo não é dublado. Em compensação, o som ambiente continua competente, passando bem a vida agitada da população na cidade, por exemplo.
Quatro lendas
Yakuza 4 retrata, dessa vez, a vida e o destino não apenas do eterno protagonista Kiryu Kazuma, como também de outros três personagens: Akiyama, um empresário que trabalha com empréstimos; Saejima, um foragido; e Tanimura, um detetive. Apesar da temática seca e pesada, Yakuza 4 consegue manter bem uma linha simples de narrativa, enquanto aposta mais nos pensamentos e sentimentos dos personagens no mundo do crime organizado. Como consequência, nasce uma faca de dois gumes: se por um lado a história fica fácil de entender, fica igualmente previsível muitos dos acontecimentos mostrados.
Certamente um dos pontos fortes de Yakuza 4 fica por conta dos personagens. Todos eles são extremamente bem trabalhados em termos de personalidade, fazendo o jogador se apegar rapidamente ao elenco e aos acontecimentos. As cenas recheadas de drama, com auxílio da dublagem impecável dos japoneses e das expressões faciais convincentes das cenas pré-renderizadas, isso tudo sem esconder violência, são motivos o bastante para acompanhar mais de perto um pouco da máfia da terra do sol nascente.
O jogo se divide em capítulos, sendo os primeiros dedicados exclusivamente para um personagem diferente. Infelizmente a idéia do jogo carregar quatro protagonistas foi desperdiçada pelo enredo linear, pois só é possível escolher qual personagem usar pra prosseguir nas partes finais e em side quests, e mesmo esses, não alteram em nada os acontecimentos mostrados.